Agronegócio pouco adere ao ato pró-Bolsonaro, foco está na colheita, afirma Fávaro







Análise sobre o ato pró-Bolsonaro e a relação com o agronegócio

Não vi adesão nenhuma [do setor ao ato de Bolsonaro], acho que está todo mundo trabalhando, colhendo. Período de colheita [está] aí, tava todo mundo na roça, na lavoura, não tava preocupado com esse tipo de manifestação, não.
Carlos Fávaro, sobre ato pró-Bolsonaro

Bolsonaro reuniu governadores, parlamentares e aliados em um ato de defesa em seu nome no último domingo (25). O evento reuniu de 185 mil pessoas a 600 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, a depender do levantamento.

Melhora na relação

O agronegócio foi o setor que mais se aproximou do ex-presidente durante a última gestão —e que, não coincidentemente, mais resistiu ao nome de Lula. Segundo Fávaro, os empresários “caíram na consciência” e a resistência baixou.

“Já tem um ano de governo, [com] o maior Plano Safra da história, abertura de mercados batendo recordes”, argumentou Fávaro. Em junho, o governo anunciou um Plano Safra, de incentivo ao agro, de R$ 75 bilhões, com juros a 10% e, de acordo com o ministério, foram abertos 78 mercados para as empresas brasileiras em 2023.

Como argumento, o ministro afirmou ainda que a popularidade de Lula tem crescido no Mato Grosso, seu estado, onde Bolsonaro ganhou com folga, segundo pesquisas internas realizadas pela Secom. “Cresceu 15% a popularidade e caiu 6% a rejeição.”


Como jornalista analisando o recente ato pró-Bolsonaro que reuniu governadores, parlamentares e aliados do presidente no último domingo (25), é possível observar que houve uma grande mobilização em defesa do líder do país. O evento atraiu uma estimativa de 185 mil até 600 mil pessoas, dependendo da fonte de levantamento, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Um aspecto de destaque nesse contexto foi a presença e a percepção do agronegócio em relação ao governo. Carlos Fávaro, em suas declarações, enfatizou que durante a gestão anterior, o setor agropecuário se aproximou mais do presidente Bolsonaro, ao passo que resistiu consideravelmente em relação ao ex-presidente Lula. Fávaro destacou que os empresários do agronegócio apresentaram uma mudança de postura, reconhecendo os benefícios trazidos pela atual administração.

O ministro também ressaltou a implementação do maior Plano Safra da história e a abertura de mercados que alcançou números recordes durante o governo atual. Em junho, o governo anunciou um Plano Safra com um incentivo de R$ 75 bilhões, com taxas de juros de 10%, e apontou que 78 mercados foram abertos para as empresas brasileiras em 2023.

Além disso, Fávaro trouxe a tona dados internos que revelam o aumento da popularidade de Lula no estado do Mato Grosso, terra natal do ministro, onde Bolsonaro obteve uma vitória expressiva. Segundo as pesquisas realizadas pela Secom, a popularidade de Lula cresceu 15% e a rejeição diminuiu em 6%.

Portanto, a relação entre o agronegócio e o governo atual é um aspecto importante a ser considerado diante dos eventos políticos que marcam o cenário nacional, demonstrando uma mudança de percepção e de postura por parte de setores influentes da economia brasileira.

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